segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aula 03 - 19/03/2009

Foi trabalhada a música Samba le lê, com um arranjo de Daniela Jacoby Stolti. A melodia foi feita com a voz e para tocar a parte rítmica foram utilizados instrumentos "convencionais" como clavas, tambor, caxixis; e instrumentos "alternativos" ou "não-convencionais", sendo esses objetos presentes na sala de aula, como as cortinas, as carteiras, estantes, prateleiras etc. Percebeu-se que a música pode ser construída basicamente sobre ostinatos rítmicos, e transmitida para os alunos por imitação, não necessitando o uso de partitura. O uso de ostinato pode ser útil para poder trabalhar uma grafia musical alternativa com os alunos, escrevendo as equivalências de tempo para introduzir a grafia tradicional. Por ter essa forma, a música pode ser aplicada a grandes grupos sem grandes problemas.

Tocou-se a música uma vez e percebeu-se que os novos "instrumentos" poderiam oferecer mais sons do que os presentes na partitura, portanto, deu-se lugar à improvisação.

Foi gravado um vídeo da aula:


Em um país sem infra-estrutura para aquisição de instrumentos musicais convencionais para todas as salas de aula, podemos fazer música também com materiais presentes no cotidiano escolar. O improviso é importante porque com ele o aluno pode aplicar aquilo que ele explorou do instrumento. A exploração sonora é importante pois a partir desses estímulos dentro da sala de aula o aluno passará a perceber mais os sons que o rodeia e, o mais importante, apropriando-se deles. A produção musical com instrumentos musicais convencionais também é importante, e pode-se usar todas as combinações possíveis para um melhor resultado.

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